Tokio Hotel: "Na escola já nos vestíamos assim"
M.M: 29.06.2008 - 13:41h
Os alemães tocaram ontem no RIR para milhares de fãs.
20minutos.es falou com eles 2 horas antes no Backstage.
Bill assegurou que está recuperado da sua operação à garganta.
De perto, eles são ainda mais curiosos, sobretudo o cantante do grupo, Bill. Os rapazes dos Tokio Hotel partilharam uns minutos com a imprensa antes da sua actuação no RIR Madrid. Tranquilos embora expectantes, ao igual que o público do festival, os alemães mostraram-se encantados de estar em Espanha pela primeira vez.
São um fenómeno que se arrasta a milhares de seguidores, quase todas do sexo femenino, onde quer que vão. Bill, com toneladas de laca no cabelo e uma manicure francesa, cultiva uma estética emo que define muito bem o estilo da banda. O seu irmão gémeo, Tom destaca-se pelas rastas. São os mais "faladores". Georg e Gustav cedem-lhes o protagonismo.
A mensagem do RIR é "Por um mundo melhor", fazem alguma coisa para pô-lo em prática?
Bill: É uma pergunta algo difícil, porque há muitas coisas que se podem fazer para melhorar o mundo. Um festival assim é um bom primeiro passo.
O que acham dos fãs de Espanha?
Bill: Estamos encantados com eles. O concerto de Barcelona, da sexta-feira, foi muito bonito, e ficámos a saber que aqui em Madrid, já havia fãs que estivessem estado horas à espera para nos verem. Faz-nos muita ilusão, há um feedback muito bom.
Sentem tédio quando pensam na vossa brilhante carreira?
Bill: Há momentos muito importantes nela, temos tido muita sorte. Mas ainda precisamos tempo para digeri-lo, porque tudo o que nos está a acontecer não é de todo normal. Por exemplo, tocar aqui, é algo muito especial para nós.
Vestem-se diariamente assim?
Tom: Gostávamos, mas não podemos. Na escola já íamos assim, mas agora seria um pouco relaxante sair a rua vestido assim pois não queremos que nos reconheçam.
Como estás Bill da tua operação?
Bill: Agora tudo é igual que antes e estou muito contente. Esse era o objectivo da operação. Foi um período especialmente baixo da nossa carreira e também ao nível pessoal, eu estava muito tocado. Sentimos muito pelos fãs e pelos concertos que não demos. A um vocalista assusta-lhe muito quando lhe operam as cordas vocais.
Como levam isso de viajar constantemente?
Bill: Podemo-nos definir com sendo uns viciados no trabalho, levamos 3 anos quase sem parar. Tiramos férias uma vez por ano, 2 semanas, mas é o que queríamos e o que gostamos.
Tom: Somos nós quem fixamos nossas datas, onde e como actuamos. Há momentos nos quais não podes mais e não sabes em que cidade irás acordar, mas isto é algo que nos preenche.
Têm dinheiro, fama, mulheres, o que lhes falta?
Bill: (risos) Das coisas que nos disseram ainda nos faltam algumas... subestimam-nos, a maioria das pessoas pensa que somos pequenos multimilionários, e além disso estamos todos solteiros. Mas mantemos os nossos sonhos. O êxito prende-te, é como uma droga e sempre queres mais, mas temos também a nossa auto-exigência.
São conscientes de que o seu fenómeno um dia poderá desaparecer?
Bill: Claro. Mas nós começamos quando éramos desconhecidos, quando só havia 5 pessoas a escutar-nos, por isso apreciámo-lo e somos conscientes do que temos. Esperamos que dure, porque sempre podem vir outros tempos. Mas também é um incentivo para continuar.
Um resultado para o final do Europeu?
Gustav: 3-2 a favor da Alemanha.
Bill: Não somos muito fãs do futebol, mas desejamos sorte a Alemanha, apesar de que não poderemos ver o jogo porque estaremos a tocar em Lisboa à mesma hora. Assim que, para quem não gosta de futebol, venha-nos ver.
Tradução por: TH Zone
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